O assunto continua sendo um mito aqui no Brasil, especialmente por ser conhecido pelo termo “Barriga de Aluguel”. Mas a verdade, é aqui no país, a prática, por Lei, não pode envolver nenhum caráter financeiro ou de lucro, apenas solidário. A resolução do Conselho Federal de Medicina, nº 2.013/13, estabeleceu novas regras para a técnica da barriga solidária em que parentes de até quarto grau – tias e primas – podem emprestar o útero para este fim. Situações diferentes desta devem ser analisadas e permitidas pelo Conselho Federal de Medicina.

A prática de Barriga Solidária acontece quando uma mulher empresta seu útero para a gestação de o embrião de outra pessoa (geralmente amigas ou familiares).

Também conhecida como substituição temporária de útero, este é um procedimento em que é realizada uma fertilização in vitro dos óvulos e espermatozoides do casal com infertilidade e, depois da fecundação, os embriões são transferidos para o útero da Barriga Solidária.

O procedimento deve ser feito por equipes altamente profissionais sendo recomendado que toda a família e receptora recebam acompanhamento psicológico, antes, durante e depois da prática.